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Antibióticos: cuidados na preparação e administração

As mudanças bruscas de temperatura ao longo do dia associadas à nossa vida cotidiana agitada podem causar vulnerabilidade ao sistema imunológico. Isso pode nos deixar mais facilmente doentes, especialmente as crianças, que ainda estão em processo de amadurecimento de vários sistemas do organismo. As infecções mais comuns entre as crianças ocorrem na garganta, ouvidos, seios da face e alvéolos (pulmão). A prescrição médica de antibióticos deve ser seguida cuidadosamente, e em situações em que é necessário preparar uma solução, deve ser feita de forma cuidadosa para não alterar a concentração do medicamento que será administrado.

Para crianças que são incapazes de engolir um comprimido, o antibiótico receitado deve ser preparado em casa. O farmacêutico faz a venda de um pó que deverá ser misturado à água previamente e depois administrado à criança na quantidade indicada. Ao ler as instruções de preparação, água filtrada deve ser adicionada ao recipiente com pó até a marca indicada, e ser bem agitado na sequência. Essa orientação deve ser seguida cuidadosamente! Por quê?

Para entendermos, basta pensar na preparação de um suco em pó. Se a quantidade de pó que vem na embalagem é para a quantidade de 1 litro de água, caso você decida colocar 1,5 litro para a preparação, certamente o suco não terá o mesmo sabor do que com a quantidade indicada, ficando mais “aguado”, ou menos concentrado. Na química, essa relação é explicada pela proporção do pó (chamado de soluto) em relação à proporção de água (solvente). Essa relação entre soluto e solvente é chamada de concentração. A dosagem receitada pelo médico está relacionada à quantidade de antibiótico necessária, em uma determinada concentração, para eliminar as bactérias, de acordo com o peso da criança. Agitar bem a solução preparada garante que todo o medicamento dentro do frasco possua a mesma concentração.

Caso a preparação da solução não seja respeitada, uma quantidade inadequada de antibiótico não eliminará todas as bactérias, fazendo com que a infecção retorne e, pior ainda, com resistência ao antibiótico anterior, sendo necessário um novo tratamento com antibióticos mais fortes. Essa mesma resistência pode ocorrer quando o antibiótico é tomado em forma de comprimidos, mas as doses são puladas ou tomadas em atraso, ou quando tomados em uma quantidade de dias inferior ao indicado. Em caso de dúvidas na preparação de um medicamento, entre sempre em contato com o próprio médico da criança, um farmacêutico ou entre em contato com o suporte do laboratório responsável pela produção do medicamento.

Renata Facini.
Professora de Química.
Licenciada em Ciências da Natureza.
Mestranda em Bioquímica e Biologia Molecular.

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